D​.​C. Demo 2012

by Regressor

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1.
Sinto novamente o cheiro podre da opressão Que um tempo atrás calou e torturou os nossos pais. A mão direita ataca sempre na escuridão. Vigiar os nossos passos para eles nunca é demais. Uma nova era ditatorial terá inicio, Vão querer nos amordaçar a todo e qualquer custo, Lançar os nossos ideais do alto de um precipício E nos lobotomizar com o seu papo vetusto. O poder favorece as grandes corporações Criando meios pra vetar as nossas atitudes. Transformam-nos em criminosos em troca de doações. São ratos dominados pela vil decrepitude Coagem-nos pra aceitarmos o inaceitável. E ainda chamam essa porra de democracia. Dispensam fardas, guiam-nos com um disfarce hábil. Vivemos numa época de total letargia. A ditadura velada mostra seus dentes pela retaguarda do povo, Que faz vista grossa para seu passado, Deixando que o erro aconteça denovo. As valas de mortos e os torturados, na atualidade não têm mais sentido, Continuam aceitando o pão e circo e abrem a guarda para o inimigo. Ataque, Ataque, Ataque Institucional. O povo unido ignora os fatos, os tratando de forma banal Ataque, Ataque, Ataque Institucional. Enquanto o estado engole suas almas pelo bem do capital O conformismo é um prato cheio, assim agem de acordo com o conveniente. A mídia comprada maquia os fatos e da direção ao retrocesso eminente. A decadência e a servidão disfarçada será nosso futuro inglório Se não reagimos contra o regime que nos vende por um valor irrisório Ataque, Ataque, Ataque Institucional. O povo unido ignora os fatos, os tratando de forma banal Ataque, Ataque, Ataque Institucional. Enquanto o estado engole suas almas pelo bem do capital
2.
Homo Faber 04:11
Anda perdido em meio à multidão, Que agoniza, sem mostrar em seus traços. Como um vulto torpe, sem qualquer direção, Pelo labirinto de concreto e aço. É somente parte da engrenagem, Da máquina que o priva do futuro. Se opor a isso o deixa à margem, Da sociedade que vive no escuro. Homo faber Caminha sozinho em meio a milhões com sua vida vã Homo faber Não tem esperança ou visão alguma de seu amanhã Quebre estas correntes Que cingem as suas mãos Destrua os muros Invisíveis da estagnação. Quebre estas malditas correntes Aprenda a dizer não. A hora é agora. O passo pra dissociação. Homo faber Caminha sozinho em meio a milhões com sua vida vã Homo faber Não tem esperança ou visão alguma de seu amanhã
3.
Humanicídio 04:12
Acabou-se a ilusão Veja o que restou Fogo, cinzas, podridão Foi o que sobrou Somente a morte é real Nesse mundo vil A torpeza foi fatal E nos destruiu Não há nem sombra de amor Tudo está na escuridão O que sobra é a amarga dor E o peso da anulação Não há nem sombra de amor Tudo está na escuridão O que sobra é a amarga dor E o peso da anulação Nada nunca não tem fim Aceitar isso é o melhor Tudo terminou assim Pois nós demos o pior
4.
Mea Culpa 03:05
Séculos de sacra degradação Aos poucos expurgando e execrando o natural Destrói passo a passo a essência de cada ser Julgando pela sua moral o que é o bem ou o mal O clero goza com os pecados que criou Para grande massa cega que não vê sua perdição Como um grande rebanho segue o seu cão pastor E arrastam suas vidas na eterna servidão! MEA CULPA MEA CULPA MEA CULPA Pra cada matadouro apontar suas cruzes para o céu Sangram e estupram mentalmente aclamando a danação, “Abaixe sua cabeça e me obedeça em nome da cruz’”. Negue a sua essência, seu, sentir, pensar, em nome de jesus! MEA CULPA MEA CULPA MEA CULPA

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released July 26, 2012

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Regressor São Paulo, Brazil

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