Bombas do céu, minas no chão
Arrancando vidas a troco de nada
E sob o véu da explosão
Pessoas celeradas arrancam suas cascas,
Agindo como bestas duelam pela carne largada no solo estéril
Do pó se vem, ao pó se vai,
No pó agonizam
A disforia é geral
A turba se encontra em frente à desgraça
Degradação, Desilusão,
Crueldade real jogada em suas caras
A luta vil pelo poder de qualquer coisa transforma humanos em vermes
A avidez, a estupidez
Os tornam abutres
Enquanto seus corpos desfalecem
Sentem o cheiro ocre da morte no ar
Que perfuma o caminho para o abismo
Onde suas lamurias irão silenciar
Rastejando em meio as trevas
De um mundo que drenaram em busca de poder
Se lamentam e regressam ao passado
Buscando acalanto antes de morrer
No cadafalso da razão
A corda aperta de forma funesta
Olham para trás, nada verão
Diante do irremediável o que resta?
O sublime último ato que encerra o espetáculo dos parasitas na Terra
Só restará poeira e frio
E corpos descarnados
Enquanto seus corpos desfalecem
Sentem o cheiro ocre da morte no ar
Que perfuma o caminho para o abismo
Onde suas lamurias irão silenciar
Rastejando em meio as trevas
De um mundo que drenaram em busca de poder
Se lamentam e regressam ao passado
Buscando acalanto antes de morrer
The metal’s band revelatory new record crosses genres and styles, effortlessly combining seemingly incompatible subgenres. Bandcamp Album of the Day Apr 26, 2024